18 de mai. de 2012

Conheça melhor como funciona a famosa Creatina


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As preparações que combinam a creatina com extractos da erva estragão [Artemisia dracunculus] são bastante populares. Um estudo realizado com animais na Pennington Biomedical Research Center revela a forma como esses suplementos parecem funcionar.
Em 26 de Maio de 2011 três investigadores alemães – Ralf Jaeger, Ivo Pischel e Martin Púrpura – obtiveram uma patente americana para a melhoria de suplementos que contêm creatina e L-carnitina. A adição de um extracto de Artemisia dracunculus melhora a absorção dessas substâncias pelas células musculares, isto de acordo com a informação sobre a patente.
Também pode encontrar essa informação num resumo que os pesquisadores publicaram em 2008 no Jornal da Sociedade Internacional de Nutrição Desportiva.
O resumo descreve um estudo no qual a creatina desaparece mais rapidamente da corrente sanguínea após a ingestão, quando seres humanos também ingerem um extracto de 1000 mg de Artemisia dracunculus. [A] Na figura abaixo, a curva B representa a concentração de creatina no sangue dos voluntários que só tomaram creatina.


Tabela 1
O artigo sugere que a Artemisia dracunculus ajuda a introduzir creatina nas células musculares. Os investigadores não afirmam se é exactamente isso que acontece ou não. Em 2011, o investigador Ivo Pischel publicou outro abstracto, que mostrou que a Artemisia dracunculus aumenta de forma ligeira o efeito da insulina em pessoas saudáveis.
Isso explicaria porque motivo em muitos países os curandeiros usam o estragão como tratamento remédio para a diabetes. Porque as células musculares absorvem melhor a creatina em combinação com a glicose e insulina, este pode ser o mecanismo que faz com que a combinação de creatina – estragão seja tão eficaz.
Pesquisas fundamentais realizadas pela Pennington Biomedical oferecem-nos mais dados. Num estudo animal, publicada em 2011 no Journal of Nutritional Biochemistry, os investigadores deram a ratos que reagem mal à administração de insulina, um extracto etanólico com 1 por cento de Artemisia dracunculus [PMI5011].
Em resultado disso, o índice HOMA aumentou [nível de glicose em jejum vezes o nível de insulina em jejum]. Isto significa que o extracto induziu as células a tornarem-se mais receptivas à insulina.


Tabela 2

Tabela 3
O extracto fez com que as células musculares dos ratos produzissem uma quantidade mais elevada de praticamente todas as proteínas que fazem os receptores de insulina funcionar – desde o receptor de insulina IR até à proteína de transporte GLUT4 e ao receptor-substracto de insulina Akt.
Mas os investigadores ainda não sabem como funciona exactamente a Artemisia dracunculus. Eles pensam que pode ser porque o extracto aumente a actividade das enzimas fosfatase. Os fosfatases separam os grupos fosfato das moléculas e ao fazê-lo podem activar o receptor da insulina.
Aliás, os pesquisadores descobriram outro efeito interessante da Artemisia dracunculus.

Os investigadores escreveram:
“Foi demonstrado que o músculo esquelético de animais randomizados para a PMI 5011, diminuíram a actividade do proteassoma 20S e reduziram a expressão genética de proteínas específicas, como parte do sistema ubiquitina-proteassoma no músculo esquelético.”
Referência! /Fonte!

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